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SAIBA MAIS
Para economista, pesquisa restrita não compromete
DA SUCURSAL DO RIO
Embora a Pesquisa Mensal
de Emprego (PME) feita pelo
IBGE em seis regiões metropolitanas superestime a taxa de
desemprego, como têm apontado integrantes do governo federal, ela não compromete a
"identificação dos movimentos
e oscilações do emprego", afirma Lauro Ramos, economista
do Ipea (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério do Planejamento.
Prova disso, segundo ele, é
que o crescimento da taxa de
desemprego foi de 38% nas seis
metrópoles e de 37% na média
nacional, de 1992 a 2002.
Para Ramos, a PME é adequada para avaliar as mudanças conjunturais do mercado
de trabalho. Ele afirma, porém,
que a ampliação da cobertura
geográfica da pesquisa de emprego permitirá captar com
mais precisão fenômenos como a informalidade e os setores
mais sensíveis. "A natureza do
desemprego será mais bem
analisada", diz.
No início desta semana, o ministro do Planejamento, Guido
Mantega, disse que a PME passará a ter abrangência nacional
a partir de 2006. Ele previu que,
com isso, haverá queda "de um
a dois pontos percentuais" na
taxa de desemprego. O IBGE
não avalizou a projeção de
Mantega.
O ministro acha que a economia está crescendo de maneira
"generalizada", mas não há
uma pesquisa de emprego que
capte o efeito desse crescimento no mercado de trabalho.
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