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Goldman
confirma modelo para Rodoanel
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Conselho de Desestatização do Estado de São Paulo
se reúne no início da semana
para autorizar o novo modelo de concessão do Rodoanel.
O governador em exercício,
Alberto Goldman, confirmou ontem que a idéia é adotar o menor pedágio como
critério de desempate, conforme antecipou ontem o
Painel da Folha.
Pela proposta, elaborada
pelas secretarias de Planejamento e de Transportes, o
preço que a concessionária
pagará ao Estado (outorga) é
de R$ 2 bilhões, com exigência de R$ 860 milhões em investimentos. O teto fixado
para os pedágios é de R$ 4,
com expectativa que baixe
para R$ 2,50.
Para manter o padrão de
outorga e reduzir o pedágio,
o governo ampliará o período de concessão de 25 para
30 anos. Goldman diz que o
modelo depende do crivo do
conselho."Se houver alterações, serão muito pequenas."
Para Geraldo Vianna, presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas
e Logística, a notícia era esperada. "Não podemos ter
dois modelos tão diferentes,
o federal e do Estado juntos,
sendo o paulista tão contra o
usuário e com tarifas altas."
Ele afirma que os valores
do pedágio poderiam ser ainda menores se não fosse cobrada a outorga. "É como se
fosse um imposto embutido
na compra, mas pelo menos
a tarifa vai cair."
Luiz Afonso Senna, ex-diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e secretário de
Transportes de Porto Alegre,
diz que a mudança do modelo se baseia na moeda brasileira mais forte e novas possibilidades de recursos. "Hoje as privatizações são uma
tendência mundial e o Brasil
precisa da iniciativa privada,
já que só 12% das nossas estradas são pavimentadas."
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