São Paulo, sábado, 03 de novembro de 2007

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Goldman confirma modelo para Rodoanel

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Conselho de Desestatização do Estado de São Paulo se reúne no início da semana para autorizar o novo modelo de concessão do Rodoanel. O governador em exercício, Alberto Goldman, confirmou ontem que a idéia é adotar o menor pedágio como critério de desempate, conforme antecipou ontem o Painel da Folha.
Pela proposta, elaborada pelas secretarias de Planejamento e de Transportes, o preço que a concessionária pagará ao Estado (outorga) é de R$ 2 bilhões, com exigência de R$ 860 milhões em investimentos. O teto fixado para os pedágios é de R$ 4, com expectativa que baixe para R$ 2,50.
Para manter o padrão de outorga e reduzir o pedágio, o governo ampliará o período de concessão de 25 para 30 anos. Goldman diz que o modelo depende do crivo do conselho."Se houver alterações, serão muito pequenas."
Para Geraldo Vianna, presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, a notícia era esperada. "Não podemos ter dois modelos tão diferentes, o federal e do Estado juntos, sendo o paulista tão contra o usuário e com tarifas altas."
Ele afirma que os valores do pedágio poderiam ser ainda menores se não fosse cobrada a outorga. "É como se fosse um imposto embutido na compra, mas pelo menos a tarifa vai cair."
Luiz Afonso Senna, ex-diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e secretário de Transportes de Porto Alegre, diz que a mudança do modelo se baseia na moeda brasileira mais forte e novas possibilidades de recursos. "Hoje as privatizações são uma tendência mundial e o Brasil precisa da iniciativa privada, já que só 12% das nossas estradas são pavimentadas."


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