São Paulo, terça-feira, 03 de novembro de 2009

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Gasto com bancos falidos nos EUA dispara

DA REDAÇÃO

As sucessivas quebras de bancos nos Estados Unidos neste ano já custaram à FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation, órgão garantidor dos depósitos bancários do país) US$ 25 bilhões, e autoridades estimam que o valor suba para US$ 100 bilhões até 2013.
A FDIC garante todos os depósitos em dinheiro inferiores a US$ 250 mil de 8.100 instituições financeiras no país. Se um banco protegido pela FDIC quebra, o depositante recebe indenização até esse valor.
Só neste ano, 115 bancos faliram no país -nove instituições cerraram as portas na última sexta, volume recorde para um só dia durante a crise. A maior marca antes disso foi atingida na crise do sistema de poupança e empréstimo dos EUA em 1989, com 534 falências.
Em 2008, quando o país já enfrentava os efeitos da atual crise de crédito, 25 bancos foram fechados no país.
Se não for revertida, a concordata do centenário banco CIT Group (que não possui relação com o quase homônimo Citigroup), anunciada anteontem, pode engrossar a lista e aprofundar os gastos da FDIC. Em seu pedido de concordata, o CIT informou ter US$ 71 bilhões em ativos e US$ 64,9 bilhões em dívidas.
Para refazer o caixa, a FDIC está cobrando dos segurados pagamentos adiantados de cerca de US$ 45 bilhões em prêmios que deveriam ser quitados pelos próximos três anos.
Segundo a FDIC, 416 bancos estão em situação de risco no país, maior índice desde 1994.

Demissões na Europa
O britânico Royal Bank of Scotland, que tem 70% de seus ativos em propriedade do governo, anunciou ontem que cortará 3.700 empregos em agências no Reino Unido nos próximos dois anos. Órgãos reguladores da União Europeia cobram que o banco venda parte de sua operação deficitária.


Com agências internacionais


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