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São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2003

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Para FMI, reforma tributária tem de sair até setembro

DE BUENOS AIRES

O FMI (Fundo Monetário Internacional) dará à Argentina um prazo até setembro para que conclua a sua reforma tributária. Também exigirá o reajuste das tarifas públicas, congeladas desde janeiro de 2002.
As metas estariam num relatório elaborado pela instituição e que servirá de base para os técnicos da missão que chegou ontem ao país para fazer a terceira revisão de um acordo assinado em janeiro deste ano.
O conteúdo do estudo, que não é considerado um documento oficial do Fundo, foi divulgado ontem pela imprensa argentina. Nele, a instituição também alerta que o Mercosul não seria um "bom negócio" para o país vizinho. "A Argentina está fechada num bloco comercial que cresce menos que o mundo. Além disso, as relações com os sócios do Mercosul elevaram a vulnerabilidade do país ante os choques regionais", informa o texto.
Segundo esse estudo, o congelamento das tarifas públicas poderá resultar na quebra de algumas empresas do setor. "Isso resultaria numa reestatização dessas empresas. E não acreditamos que o governo tenho recursos para financiar esses serviços", diz o relatório.


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