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Para FMI, reforma
tributária tem de
sair até setembro
DE BUENOS AIRES
O FMI (Fundo Monetário Internacional) dará à Argentina
um prazo até setembro para
que conclua a sua reforma tributária. Também exigirá o reajuste das tarifas públicas, congeladas desde janeiro de 2002.
As metas estariam num relatório elaborado pela instituição
e que servirá de base para os
técnicos da missão que chegou
ontem ao país para fazer a terceira revisão de um acordo assinado em janeiro deste ano.
O conteúdo do estudo, que
não é considerado um documento oficial do Fundo, foi divulgado ontem pela imprensa
argentina. Nele, a instituição
também alerta que o Mercosul
não seria um "bom negócio"
para o país vizinho. "A Argentina está fechada num bloco comercial que cresce menos que
o mundo. Além disso, as relações com os sócios do Mercosul elevaram a vulnerabilidade
do país ante os choques regionais", informa o texto.
Segundo esse estudo, o congelamento das tarifas públicas
poderá resultar na quebra de
algumas empresas do setor.
"Isso resultaria numa reestatização dessas empresas. E não
acreditamos que o governo tenho recursos para financiar esses serviços", diz o relatório.
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