DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os trabalhadores da iniciativa privada poderão ter empréstimos bancários a juros mais baixos que os do mercado. Governo, centrais sindicais e Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) assinaram ontem protocolo para criar modelo de empréstimo vinculado à folha de pagamento. Há divergências, no entanto, em relação à taxa de juros desse tipo de operação.
A idéia central do acordo é que o empréstimo seja negociado com os bancos pelos sindicatos de classe. Cada parcela seria descontada direto no salário.
Os representantes dos trabalhadores querem uma taxa máxima de juros para essas transações. Para o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, qualquer taxa "acima de 3% ao mês parece muito alta".
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse, no entanto, que não existe limite para a taxa de juros. "A idéia é que, com a concorrência, a taxa fique mais baixa."
O presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, concorda que os juros têm de ser mais baixos, mas defende que essa taxa seja definida caso a caso.


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