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Base de informações
começou neste ano
da Redação
O passo inicial para a criação, no
âmbito da Previdência, de um sistema de contas individuais foi dado no início deste ano, com a criação de um formulário chamado
GFIP (Guia de Recolhimento do
FGTS e Informações à Previdência
Social).
Contas individuais exigem uma
base de dados que está nascendo
com a GFIP. "A grande meta era
implantá-la, e o passo foi dado",
disse o secretário-executivo do Ministério da Previdência, José Cechin.
Ele acrescentou que, em contato
com entidades de contabilistas na
semana que passou, foi-lhe relatado que a nova guia não é mais problema para as empresas. A implantação da nova guia começou em fevereiro passado.
Com o decorrer do tempo, o segurado não terá mais de comprovar o tempo de contribuição para
fins de aposentadoria.
A GFIP é derivada da Guia de Recolhimento do FGTS (GRE), com o
acréscimo de informações de interesse da Previdência Social. Com a
nova guia, o governo pretende
montar um cadastro eficiente onde estarão registrados os recolhimentos individuais de cada trabalhador não só ao Fundo de Garantia, como também à Previdência.
O formulário permitirá ao governo manter um histórico atualizado
sobre cada trabalhador formal e
também identificar a cada mês os
casos de sonegação. Quando surgem discrepâncias entre os dados
de FGTS e de Previdência, a fiscalização vai à empresa, explica Cechin.
Segundo ele, os resultados até
aqui indicam que, quando há sonegação, existe dos dois lados.
Tanto o FGTS quanto a contribuição das empresas ao INSS têm por
base o salário total. A contribuição
previdenciária do empregado tem
um teto, hoje de R$ 1.255,32.
Segundo a Caixa Econômica Federal, a GFIP viabiliza o recolhimento individualizado dos valores ao FGTS e permite à Previdência tornar mais ágil o acesso e aumentar a confiabilidade das informações referentes ao segurado.
Além de controlar melhor a arrecadação com a guia, o INSS pode distinguir o sonegador do inadimplente, para tratá-los de forma
diferenciada.
(GABRIEL J. DE CARVALHO)
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