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Brasil é o mais
independente
de Buenos Aires
O Brasil seria o país com menos
incentivos para aceitar uma proposta de convergência macroeconômica.
"Quando um dos países é muito
maior que os demais, tem menos
incentivos para cooperar (portanto mais poder de negociação), pois
os benefícios que obterá do acordo
serão relativamente menores,
frente aos conseguidos pelos outros sócios", diz o estudo.
O relatório afirma que o Brasil é
responsável por absorver entre
30% e 40% das exportações da Argentina, do Paraguai e do Uruguai.
Os três parceiros juntos não absorvem sequer 17% das vendas externas do Brasil.
Por serem mais dependentes, o
três parceiros menores teriam
mais interesse em uma política comum, que evitaria surpresas, como a desvalorização do real.
Na opinião de Hernán Lancuza,
o momento é adequado para convencer o Brasil a abrir mão de parte
de sua soberania em benefício de
uma coordenação econômica.
O primeiro argumento é que o
plano coloca o Brasil como líder de
uma futura união na América do
Sul. "O Brasil cumpriria o papel da
Alemanha na União Européia,
pois é o maior", diz o coordenador
da pesquisa.
(AS)
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