DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Conselho de Curadores da FRB (Fundação Ruben Berta), Carlos Luiz Martins, disse que a nova empresa que surgirá da fusão da Varig, controlada pela FRB, com a TAM "terá que honrar como um dos seus passivos" a milhagem acumulada pelos clientes da Varig inscritos no programa de fidelidade Smiles.
A declaração foi feita por Martins logo após o Colégio Deliberante da FRB aprovar, na tarde de sábado passado, o contrato da fusão que prevê para a Varig uma participação de apenas 5% na nova empresa.
Embora ressalvando que nada ainda foi acertado em relação ao Smiles, Martins disse que os direitos dos cerca de 4,2 milhões de inscritos no programa de milhagem da Varig serão respeitados pela nova empresa.
Pelo pré-contrato aprovado, a FRB perde o controle da Varig, mas continuará com outras empresas que pertencem ao grupo: a VarigLog, que atua na área de cargas, a VEM, da área de engenharia e manutenção de aeronaves, e a Sata, especializada em serviços aeroportuários.

Recursos humanos
Martins disse também que será contratada uma empresa especializada na área de recursos humanos para organizar a transferência do pessoal da Varig e da TAM para a nova empresa e definir os cortes a serem feitos.
Segundo ele, o atual quadro de 12 mil empregados que faz parte da Varig é excessivo, já que a empresa reduziu sua frota em 43 aeronaves.

Liminar
Apesar de aprovada formalmente pela FRB, a fusão está, por enquanto, suspensa.
Uma liminar concedida pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul na noite da última sexta-feira impede a continuidade do processo. A Varig promete recorrer hoje da decisão.


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