|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Ex-senador diz que ação foi um ato "temerário"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-senador Luiz Estevão
de Oliveira Neto disse desconhecer o fundo administrado
pelo Opportunity nas Ilhas
Cayman e que a inclusão de seu
nome na ação proposta pelo
Ministério Público foi um ato
"temerário", por envolver "velha estratégia de arrumar alguém na imprensa para publicar informação e depois fazer a
denúncia em cima disso".
"Essa informação vem a ser
uma entrevista baseada num
suposto dirigente da CVM [Comissão de Valores Mobiliários], que ninguém sabe quem
é", afirmou. O ex-senador disse
que desconhece a legislação sobre o perfil anexo 4, utilizado
pelo banco Opportunity. O
perfil é reservado para fundos
de não-residentes, por isso seria ilegal que um brasileiro que
mora no Brasil mantivesse recursos no fundo.
O nome de Estevão é citado
na ação porque os procuradores anexaram ao processo reportagem da "Carta Capital"
em que um ex-dirigente da
CVM inclui o ex-senador entre
os brasileiros que teriam dinheiro no fundo. "Nunca ouvi
falar disso, esse assunto é absolutamente desconhecido para
mim. Como ninguém consegue dizer a origem da notícia,
não posso comentar", disse.
Procurado, o banco Opportunity não se manifestou.
Texto Anterior: Procuradores acusam grupo de gestão irregular em fundo de investimento Próximo Texto: Vôo da águia: Mercado de trabalho mostra recuperação nos EUA Índice
|