São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Ex-senador diz que ação foi um ato "temerário"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-senador Luiz Estevão de Oliveira Neto disse desconhecer o fundo administrado pelo Opportunity nas Ilhas Cayman e que a inclusão de seu nome na ação proposta pelo Ministério Público foi um ato "temerário", por envolver "velha estratégia de arrumar alguém na imprensa para publicar informação e depois fazer a denúncia em cima disso".
"Essa informação vem a ser uma entrevista baseada num suposto dirigente da CVM [Comissão de Valores Mobiliários], que ninguém sabe quem é", afirmou. O ex-senador disse que desconhece a legislação sobre o perfil anexo 4, utilizado pelo banco Opportunity. O perfil é reservado para fundos de não-residentes, por isso seria ilegal que um brasileiro que mora no Brasil mantivesse recursos no fundo.
O nome de Estevão é citado na ação porque os procuradores anexaram ao processo reportagem da "Carta Capital" em que um ex-dirigente da CVM inclui o ex-senador entre os brasileiros que teriam dinheiro no fundo. "Nunca ouvi falar disso, esse assunto é absolutamente desconhecido para mim. Como ninguém consegue dizer a origem da notícia, não posso comentar", disse.
Procurado, o banco Opportunity não se manifestou.


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