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Lojistas não querem repetir "erros"
da Reportagem local
Diretores de lojas e financeiras
têm passado os últimos dias estudando o que fazer diante do novo
cenário econômico. Ninguém
quer repetir a experiência de outubro de 97, quando algumas empresas foram surpreendidas.
Na época, as financeiras e grandes cadeias de lojas haviam concedido empréstimos, com até 36 meses de prazo, com taxas de juros
fixas. Quando o governo dobrou
os juros, para fazer frente à crise,
os custos das empresas também se
multiplicaram por dois, enquanto
as receitas estavam amarradas em
contratos antigos.
Natale Dalla Vecchia, diretor da
Lojas Cem, diz que por enquanto
não aumentou os juros cobrados
dos clientes porque não precisou
buscar dinheiro no mercado financeiro. "Se precisarmos de recursos dos bancos, vamos ter de
cobrar mais caro pelo crédito."
A Arapuã transferiu parte dos
riscos de sua carteira de empréstimos para administradoras de cartões de créditos. Uma promoção
incentiva os clientes a fazer compras pelo cartão, com juros fixos.
Em meio a um cenário confuso,
alguns comerciantes querem remar contra a maré. Girsz Aronson, dono da G. Aronson, quer
que a financeira que cuida do seu
crediário - Banco Cacique-diminua os juros cobrados dos seus
clientes.
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