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BARRIL DE PÓLVORA
Cotação fica acima de US$ 30 com tempestade e alta da gasolina
Óleo tem o maior valor em 5 semanas
DA REDAÇÃO
Pela primeira vez em cinco semanas, o preço do barril de petróleo fechou cotado a mais de US$
30 em Nova York. A alta nos preços da gasolina no Oriente Médio
e no golfo Pérsico e o temor causado pela aproximação de uma
tempestade no golfo do México,
que forçou o fechamento dos terminais de exportação do país, foram apontados como as principais causas para o aumento.
A decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) de reduzir sua cota de
produção diária da commodity
também ajudou a pressionar a cotação. Além de cortar a própria
produção, a Opep tenta convencer países que não são membros
do cartel, como Rússia, Noruega e
México, a fazer o mesmo, para
manter os preços do produto em
níveis elevados.
No dia 24 do mês passado, a
Opep havia anunciado que irá reduzir a produção de óleo em 900
mil barris por dia a partir do dia 1º
de novembro, para 24,5 milhões
de barris diários. De lá para cá, o
preço do produto subiu 12%. Isso
mostra que o cartel vem conseguindo atingir seu objetivo: manter a cotação acima dos US$ 25.
Somente nesta semana, a alta do
petróleo em Nova York foi de
7,95%. Ontem, o barril tipo leve
fechou cotado a US$ 30,40 na Bolsa Mercantil de Nova York, um
avanço de 1,88% em relação ao fechamento anterior. Em Londres,
o barril do tipo Brent teve alta de
1,56%, vendido a US$ 28,71.
Rumores de que a Arábia Saudita, um dos maiores fornecedores
de petróleo do mundo, diminuiu
significativamente sua produção
para abrir espaço para o Iraque
causaram o temor de que os estoques da commodity tenham uma
queda forte no último trimestre
deste ano.
A forte alta da gasolina ontem e
a tempestade que se aproxima do
México deram mais força à tendência de alta nos preços. A cotação da gasolina na Bolsa Mercantil de Nova York subiu ontem
3,7%. O galão com entrega para
novembro fechou o dia cotado a
US$ 0,8511, depois de atingir uma
máxima durante o dia de
US$ 0,8525.
A tempestade tropical que se
aproxima do golfo do México, batizada de Larry, espalhou o medo
de que haja atrasos na entrega de
petróleo. Companhias do setor,
no entanto, dizem que sua produção não foi afetada pela tempestade, que só deve atingir a costa mexicana na próxima semana.
Com agências internacionais
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