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São Paulo, quarta-feira, 05 de fevereiro de 2003

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RETRAÇÃO

Microempresa fatura 13,1% menos em SP
O ano de 2002 foi difícil para as micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo, principalmente para aquelas que atuam no setor de serviços. O faturamento das mais de 1,3 milhão de MPEs do Estado caiu 13,1% no ano passado em relação a 2001. No setor de serviços, que responde por 35% do total, a queda foi de 15,8%, seguido por indústria (-14,6%) e comércio (-9,2%). Os dados fazem parte da Pecompe (Pesquisa de Conjuntura das Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo), desenvolvida pelo Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com o Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). A pesquisa mensal com 2.716 empresas acompanha atividade, nível de ocupação da mão-de-obra e pagamento de salários. Segundo o novo presidente da entidade, Alencar Burti, a queda no nível de atividade é um efeito da retração econômica no país e da incidência da carga tributária. "Esses fatores arrastam as empresas para a informalidade e explicam os motivos que levam 60% das MPEs a fechar as portas em 5 anos de vida", avalia. As MPEs também encerraram 2002 com um nível de mão-de-obra 11,8% menor. Mais uma vez, o setor de serviços liderou a queda, demitindo 14% da sua força de trabalho. O comércio e a indústria seguiram atrás, com baixas de 10,5% e 10,4%, respectivamente. (DA REPORTAGEM LOCAL)


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