DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos cenários prediletos dos romances de Jorge Amado, o sul da Bahia e sua história se confundem com a trajetória da produção de cacau na região.
No auge da produção cacaueira, na década de 20 do século passado, a atividade chegou a representar 40% da atividade econômica do Estado.
Os lucros provenientes da exportação do produto impulsionaram a modernização de Itabuna e Ilhéus, principais centros econômicos da região.
A crise internacional de 1929 provocou o primeiro abalo no desempenho da atividade cacaueira.
No final dos anos 80, os primeiros focos da vassoura-de-bruxa e a doença podridão parda, outra praga causada por fungo, também provocou a queda do rendimento das safras de 91/92 e 92/93.
Em 1999, a produção brasileira de cacau o Brasil atingiu os índices mais negativos. A safra correspondeu a 22% das 450 mil t produzidas em 1988. O Brasil passou de exportador a importador de cacau. Segundo dados das indústrias de chocolate brasileiras, atualmente, 50% do cacau utilizado nas indústrias é importado.



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