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COMÉRCIO
CEB divulga documento
Empresários querem o governo flexível na Alca
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), principal interlocutor
do Itamaraty no meio empresarial, pediu ontem maior flexibilidade do governo nas negociações
para a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
"Alcançar esse resultado [ganhos de acesso a mercado para as
exportações brasileiras] demanda
flexibilidade nas posições hoje sobre a mesa", diz documento divulgado. Coordenador da CEB,
Osvaldo Douat afirmou que existem "diferenças de ênfase".
"Embora o objetivo do Brasil
seja a completa eliminação de tarifas e barreiras não-tarifárias [...],
as negociações podem levar à necessidade de se admitir alguma
flexibilização", diz o documento.
Outra "diferença de ênfase" está
no capítulo das negociações de
serviço. O Itamaraty quer apresentar propostas de abertura diferenciadas por países. A CEB defende a apresentação de uma única lista. "Acordos bilaterais de
serviços seriam de difícil implementação", diz o documento.
Os países da América do Sul decidiram fazer acordos bilaterais
como etapa inicial para chegar a
uma área de livre comércio. Além
de bens, os acordos vão incluir investimentos e serviços.
A decisão foi tomada na reunião
do Mercosul com o Chile e os países andinos, que terminou ontem
em Buenos Aires, disse Régis Arslarian, diretor do Departamento
de Negociações do Itamaraty.
A decisão foi um desdobramento da decisão de "flexibilizar" a
Alca, tomada na reunião ministerial de Miami, em novembro.
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