DA REPORTAGEM LOCAL

A queda do risco-país abaixo dos mil pontos nesta semana veio acompanhada de mais captações no exterior por parte dos bancos. Na quinta-feira, o ABN-Amro fechou uma operação de US$ 100 milhões e ontem foi a vez de o Bradesco emitir US$ 250 milhões.
Desde 21 de março o ABN-Amro já captou US$ 250 milhões, em duas operações com vencimento em nove meses. Na primeira, a taxa foi de 5,625% ao ano e na segunda de 5,28% ao ano.
Segundo Rui Silva, diretor de captações do ABN-Amro, os bancos estão abandonando o curto prazo e o acesso das empresas ao mercado internacional pode ser facilitado.
No caso do Bradesco, a operação de ontem tem vencimento em 14 meses com taxa de 5,25% ao ano. Segundo a instituição, a operação era inicialmente de US$ 50 milhões, mas, devido à grande procura dos investidores por títulos brasileiros, esse valor se ampliou em cinco vezes e o banco já lançou uma nova operação em euros, de US$ 50 milhões, com prazo de oito meses.
"A demanda foi acima de US$ 300 milhões, mas decidimos fazer o corte em US$ 250 milhões. A decisão de lançar US$ 50 milhões em euros com esse prazo é devida ao mercado nessa moeda ser menor e ainda não estar tão favorável quanto o mercado em dólares", disse José Guilherme Lembi de Faria, diretor-executivo do Bradesco. (GCN)


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