|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Confaz quer participar mais da negociação
DA SUCURSAL DO RIO
O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) quer aumentar sua participação nas discussões com o
Ministério da Fazenda e com
o Congresso sobre a reforma
tributária. Serão formadas
comissões para acompanhar
as negociações. Um dos pontos mais complexos em discussão é a definição do Fundo de Equalização de Receitas, que terá a função de
compensar as eventuais perdas para os Estados com as
mudanças nos tributos.
Segundo o secretário de
Fazenda do Rio, Joaquim
Levy, ainda não há consenso
sobre o valor do fundo, mas
alguns Estados mencionam
o montante de R$ 9 bilhões.
"Pode ser um ponto de partida para avaliar, ou um pouco
mais. Depois é preciso ver
como será feita a divisão."
O secretário de Política
Econômica do Ministério da
Fazenda, Bernard Appy,
confirmou que será formado
um grupo de trabalho com a
participação de representantes dos Estados para definir a
forma como o fundo será estruturado e seu valor. "Vamos discutir com governadores e o Congresso os valores, montantes e critérios de
garantia de receita para dar
segurança aos Estados."
Para o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu, o fundo deveria
contar com R$ 8,8 bilhões
colocados pelo governo federal. A proposta da União é de
R$ 2,8 bilhões, em valores de
2006. Segundo ele, os Estados já teriam recebido R$ 6,7
bilhões do governo naquele
ano por conta de recursos
para compensar perdas de
desoneração tributária.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que os Estados não podem correr o risco
de ter queda na arrecadação,
mas que não é esse o propósito do ministro da Fazenda,
Guido Mantega, e do presidente Lula. "Eles desejam
uma reforma simplificadora
para o contribuinte, que racionalize a carga tributária."
Texto Anterior: Reforma mantém regra que disfarça imposto maior Próximo Texto: Oposição vai tentar derrubar critério de "cálculo por dentro" Índice
|