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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
ACELERANDO
As vendas internas de máquinas agrícolas subiram 55%
no primeiro trimestre deste
ano em relação a igual período
do ano anterior. A maior puxada ocorreu no setor de colheitadeiras, cujas vendas subiram
115% no período, conforme dados da Anfavea.
QUEDA FORTE
Com a proximidade da nova
safra, os preços do álcool tiveram forte recuo na porta das
usinas paulistas nesta semana.
Acompanhamento de preços
do Cepea indicou que o anidro
foi negociado a R$ 0,8078 por
litro, com recuo de 1,55% em
relação à semana anterior. Já o
hidratado caiu 3,14%, para R$
0,7214. Esses preços não contêm tributos.
NOVAS ALTAS
O arroz manteve ontem a escalada de preços das últimas semanas. Em uma das regiões
produtoras do Rio Grande do
Sul, a saca do produto em casca
já atinge R$ 25. Nos últimos 30
dias, a alta acumulada é de 11%.
ATRASO E QUEDA
A safra 2008/9 de laranja do
Estado de São Paulo deverá ter
redução entre 15% e 20% e começará a ser colhida cerca de
um mês mais tarde do que o
normal. A avaliação é de produtores e analistas do mercado,
segundo a Agência Reuters. No
ano passado, foram colhidos
366 milhões de caixas.
MILHO SAFRINHA
Os números do milho safrinha ainda devem ser recordes,
mas a área pode ficar abaixo do
que se previa antes. É o que
mostram os dados da segunda
estimativa de safra da Agência
Rural, de Curitiba. Na avaliação
da AgRural, a área do centro-sul deve ficar em 4,42 milhões
de hectares, com produção de
16,2 milhões de toneladas.
PLANTIO TARDIO
O plantio de milho safrinha
será prejudicado pela safra tardia de soja. Além disso, o líder
Paraná vai sofrer a concorrência do trigo, que está com preços bons. Os paranaenses, que
pretendiam semear 1,65 milhão de hectares, devem plantar 1,59 milhão, segundo a
AgRural.
AINDA EM ALTA
As commodities agrícolas fecharam a semana em alta, à exceção do açúcar, que recuou 2%
em Nova York. Em Chicago, a
liderança ficou com o trigo, que
ontem obteve valorização de
4% no primeiro contrato. A soja também voltou a subir, ficando 1,6% mais cara.
RECORDE
As receitas com as exportações brasileiras de café atingiram o recorde de US$ 4 bilhões
nos últimos 12 meses até o mês
passado. Nesse período, foram
embarcados 27,8 milhões de
sacas de 60 quilos, segundo dados do Cecafé (Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil).
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