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Futuro da área terá livros, propaganda e embalagem personalizados para leitor
DA REPORTAGEM LOCAL
Livros, contas, propaganda,
embalagens personalizadas. É
esse o futuro que o setor de impressões gráficas começa a vislumbrar, com o avanço cada vez
maior da tecnologia digital.
"A tendência é individualizar
e tratar cada consumidor de
forma diferente do outro", diz
Mário César de Martins Camargo, da Abigraf (Associação
Brasileira da Indústria Gráfica). "Seja numa mala direta, seja num livro que está esgotado e
que poderá chegar às mãos do
cliente em 48 horas, como faz
hoje [o site] Amazon."
As transformações tecnológicas estão entre os principais
motivos que levaram o setor a
investir, em média, US$ 700
milhões ao ano no Brasil, ao
longo dos últimos dez anos.
Um impulso e tanto, se for
considerado que, durante quase 500 anos, a indústria gráfica
teve praticamente uma única
tecnologia: a tipografia. Desde
que Johannes Gutemberg inventou os tipos móveis, em
1440, até a década de 1920, a
técnica usada para imprimir
sempre envolveu fôrmas em
relevo.
De lá para cá as indústrias
gráficas adotaram o offset -no
qual as informações são transportadas para chapas e impressas por meio de cilindros de
borracha- e viram seus negócios encolherem sensivelmente no início da década, em função das novas tecnologias.
Com a retomada dos negócios e a customização da impressão, o cenário futuro começa a se delimitar com um pouco mais de clareza. "Alguns produtos, como notas fiscais e guias
de ruas, estão condenados", diz
Camargo. "São as informações
que o consumidor procura e
encontra eletronicamente."
Porém há outro tipo de informação, a que é produzida para
enriquecer e aprofundar o conhecimento do leitor, que tende a continuar sendo impressa.
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