São Paulo, sábado, 05 de abril de 2008

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Futuro da área terá livros, propaganda e embalagem personalizados para leitor

DA REPORTAGEM LOCAL

Livros, contas, propaganda, embalagens personalizadas. É esse o futuro que o setor de impressões gráficas começa a vislumbrar, com o avanço cada vez maior da tecnologia digital.
"A tendência é individualizar e tratar cada consumidor de forma diferente do outro", diz Mário César de Martins Camargo, da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica). "Seja numa mala direta, seja num livro que está esgotado e que poderá chegar às mãos do cliente em 48 horas, como faz hoje [o site] Amazon."
As transformações tecnológicas estão entre os principais motivos que levaram o setor a investir, em média, US$ 700 milhões ao ano no Brasil, ao longo dos últimos dez anos.
Um impulso e tanto, se for considerado que, durante quase 500 anos, a indústria gráfica teve praticamente uma única tecnologia: a tipografia. Desde que Johannes Gutemberg inventou os tipos móveis, em 1440, até a década de 1920, a técnica usada para imprimir sempre envolveu fôrmas em relevo.
De lá para cá as indústrias gráficas adotaram o offset -no qual as informações são transportadas para chapas e impressas por meio de cilindros de borracha- e viram seus negócios encolherem sensivelmente no início da década, em função das novas tecnologias.
Com a retomada dos negócios e a customização da impressão, o cenário futuro começa a se delimitar com um pouco mais de clareza. "Alguns produtos, como notas fiscais e guias de ruas, estão condenados", diz Camargo. "São as informações que o consumidor procura e encontra eletronicamente."
Porém há outro tipo de informação, a que é produzida para enriquecer e aprofundar o conhecimento do leitor, que tende a continuar sendo impressa.


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