DA REDAÇÃO

O Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra (BC inglês) mantiveram inalteradas suas respectivas taxas de juros. Para os países que adotam o euro, os juros permanecem em anuais 3,25% pelo oitavo mês seguido. No Reino Unido, também pelo oitavo mês, a taxa fica em 4%.
Com a persistência da debilidade na atividade econômica e a volatilidade nos mercados financeiros, as autoridades monetárias européias decidiram que ainda não é a hora de arrochar o crédito.
Uma eventual elevação nos juros teria dois efeitos negativos no atual cenário de incertezas: uma queda ainda maior do mercado acionário e uma valorização do euro ante o dólar.
Nos EUA, desde dezembro, a taxa está em 1,75% ao ano, um patamar não visto desde a década de 60. A crise de credibilidade das corporações norte-americanas e os juros no chão frearam os investimentos que estrangeiros fazem nos EUA. Esse movimento já fez o dólar perde 15% de seu valor nos últimos quatro meses.
Ontem as Bolsas dos Estados Unidos não operaram devido ao feriado do Dia da Independência. Nas Europa os mercados fecharam em ligeira alta.



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