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Fundo defende ação de
BCs para segurar dólar
DA REDAÇÃO
O FMI (Fundo Monetário Internacional) pode buscar uma
coordenação internacional das taxas de câmbio se o dólar continuar a se desvalorizar. Em entrevista ao "Financial Times", o diretor-gerente do Fundo, Horst Köhler, disse que, por enquanto,
mantém cautela quanto a intervir,
mas que pode tomar uma atitude
se o dólar seguir em baixa.
A moeda dos EUA já perdeu
12% de seu valor em relação ao
euro desde janeiro. As moedas
quase atingiram a paridade na semana passada. Ontem, o euro fechou cotado a US$ 0,9785.
A última vez em que houve intervenção coordenada entre BCs
foi em setembro de 2000, com o
objetivo de conter a queda do euro. Os EUA são contra intervenções, por acreditar que o mercado
deve determinar o câmbio. O Japão frequentemente intervém para enfraquecer o iene (a fim de
impulsionar as exportações).
Ontem o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra (BC
inglês) mantiveram inalteradas
suas respectivas taxas de juros.
Para os países que adotam o euro,
os juros permanecem em 3,25%
anuais pelo oitavo mês seguido.
No Reino Unido, também pelo oitavo mês, a taxa fica em 4%.
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