São Paulo, domingo, 5 de julho de 1998

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Celulares são "filé" do mercado

em São Paulo

O "filé mignon" do mercado de telecomunicações é a telefonia celular. Com a privatização do sistema Telebrás, a expectativa do mercado é que o número de aparelhos celulares no país -hoje em 3,5 milhões de linhas- dobrará.
Para fixar nome e imagem na mente do consumidor, as empresas do ramo estão diversificando os investimentos em marketing.
A Ericsson do Brasil associou seu nome a um torneio de tênis, que distribui, só em premiação, R$ 1 milhão todo ano. Em 1998, a Copa Ericsson, destinada a descobrir novos talentos, terá etapas em outros países da América Latina.
No Brasil desde 1924, a empresa de origem sueca triplicou a verba publicitária para este ano, incluindo patrocínios esportivos e culturais, segundo Anderson Teixeira, diretor-comercial da Ericsson.
Há campanhas em desenvolvimento sobre o lançamento de novos aparelhos, que chegarão à TV no segundo semestre.
A disputa chegou ao varejo: a Ericsson oferece premiação aos vendedores que mais se destacam nas vendas de celulares da marca.
Com perspectiva de que as outras empresas do ramo estão tentando ganhar mercado, a Ericsson saiu em defesa de sua fatia com vista a aumentá-la, diz Teixeira.
A Nokia do Brasil é outra companhia que volta e meia aparece como patrocinadora de programas de TV. A empresa afirma estar investindo mais, mas não revela quanto irá destinar a publicidade.



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