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PETRÓLEO
Alta é para reduzir defasagem deste ano, que é de 41,6%
Governo reajusta preço do óleo combustível em mais 9,95%
da Sucursal de Brasília
O governo autorizou ontem um
reajuste médio de 9,95% no preço
do óleo combustível, um derivado do petróleo destinado ao consumo industrial. O último aumento do produto, de 13,02%,
aconteceu há dois meses.
O Ministério de Minas e Energia
explicou que o aumento vai reduzir a defasagem de preços acumulada pela Petrobras até o início
deste mês, que foi de 41,6% em relação aos preços internacionais
do produto.
Essa defasagem, diz o ministério, causou perda de R$ 43 milhões no faturamento da estatal.
Melhorar resultado
Um regulamento dos ministérios da Fazenda e de Minas e
Energia permite que os preços
dos óleos combustíveis sejam corrigidos mensalmente pela variação da taxa de câmbio e do valor
internacional do produto.
Esse regulamento, segundo o
Ministério de Minas e Energia,
permite o aumento de até 13,2%
neste mês. Esse percentual não foi
adotado porque a Petrobras
"mantém sua política de praticar
preços abaixo dos permitidos pela legislação vigente", explicou a
assessoria de imprensa do ministério.
Na prática, a decisão de reajustar o preço do óleo combustível
ajuda o governo a melhorar o resultado fiscal da PPE (Parcela de
Preço Específico), uma espécie de
fundo que deverá colaborar com
R$ 2,9 bilhões para as contas públicas neste ano.
Gasolina
O último aumento da gasolina,
óleo diesel e gás de cozinha foi em
7 de agosto, com média de 9%. Foi
o quinto aumento do ano -o anterior havia sido aplicado em 25
de junho.
A gasolina subiu 9% nas refinarias, com aumento em torno de
8% para o consumidor -preço
em torno de R$ 1,07 por litro no
Estado de São Paulo.
O óleo diesel, tabelado em todo
o país, subiu 5,6% (7,5% nas refinarias). O preço passou para R$
0,60.
O preço do gás de cozinha foi
elevado em 9% nas refinarias, subindo 3,5% para o consumidor
nas regiões onde está tabelado
(Norte, Nordeste e Centro-Oeste).
Nas regiões Sudeste e Sul o preço
ao consumidor está liberado.
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