São Paulo, terça-feira, 05 de novembro de 2002

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Paraguai sacrifica animais para tentar isolar foco de febre aftosa

Pablo Medina/"Diario ABC Color"
Animais sacrificados em campanha contra aftosa no Paraguai


DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Paraguai sacrificou mais de 700 cabeças de gado nos últimos três dias numa campanha para tentar isolar os casos de febre aftosa no país.
O foco da doença foi detectado por uma comissão de inspetores do Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa), em visita, na semana passada, à região de Canindeyú, na fronteira com o Mato Grosso do Sul.
As autoridades sanitárias paraguaias instalaram seis postos de controle da doença numa área de 25 km ao redor da fazenda São Francisco, onde foram encontrados os animais infectados.
O objetivo é evitar tanto a saída quanto a entrada de animais naquela região.
Até a semana passada, as autoridades sanitárias paraguaias negavam que a doença tivesse atingido o rebanho do país.
O argumento defendido era que o gado estaria contaminado por uma outra moléstia com sintomas similares aos da aftosa.
Ontem, o presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP), Carlos Trapani, participou de reunião na sede da Panaftosa, no Rio de Janeiro, para pedir mais esclarecimentos sobre o laudo emitido pela instituição.
Por prevenção, desde o final de setembro o Brasil fechou as fronteiras com o Paraguai e embargou a importação de carne, animais e derivados do Paraguai.
No Brasil, para manter o status de área livre de febre aftosa, começa nesta quinta a campanha do Ministério da Agricultura: "Brasil livre da aftosa. O gado que todo mundo quer".
A campanha vai enfatizar a importância da vacinação.


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