DA REDAÇÃO

Uma das principais marcas do governo ditatorial de António de Oliveira Salazar (1889-1970) em Portugal, entre 1932 e 1968, foi a estabilidade econômica, durante muitos anos aliada a baixo crescimento.
Salazar reduziu a dívida do governo, controlou os gastos públicos, obteve superávits orçamentários e restringiu o investimento estrangeiro. Ele ainda implantou planos de desenvolvimento, o que, porém, não impediu que uma das principais críticas ao seu governo fosse a de que ele atrasou o país em termos econômicos, principalmente por relutar em industrializá-lo -além das relacionadas aos direitos humanos.
Após período de crescimento de cerca de 3% ao ano por duas décadas, o país cresceu a taxas mais altas do início dos anos 60 até 1973, de 5% a 7%.
Salazar fora nomeado primeiro-ministro pelos militares em 1932, quando já era ministro das Finanças. Deixou o cargo em 1968 após sofrer um derrame. O regime caiu com a Revolução dos Cravos, em 1974.


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