São Paulo, terça-feira, 05 de dezembro de 2006

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Fusão de US$ 16,5 bi cria gigante do setor nos EUA

DA BLOOMBERG

O Bank of New York formalizou a compra da Mellon Financial por cerca de US$ 16,5 bilhões, criando a maior empresa de custódia de ativos para investidores institucionais.
A empresa resultante da fusão vai administrar US$ 16,6 trilhões para as instituições, ultrapassando o JPMorgan Chase como o maior banco de custódia. Ela vai administrar US$ 1,1 trilhão em ativos investidos e prevê registrar uma receita de aproximadamente US$ 12 bilhões ao ano, disseram ambas as empresas ontem ao anunciar o negócio.
A fusão une o Bank of New York, o mais antigo da cidade, fundado em 1784, à instituição que ajudou a financiar o setor siderúrgico na década de 1900. Ela ocorre quase uma década depois de a Mellon ter rechaçado uma tentativa de aquisição hostil por parte do Bank of New York.
A nova companhia se chamará Bank of New York Mellon. Os conselhos dos dois bancos ainda precisam aprovar o negócio, que deverá ser finalizado no início do terceiro trimestre de 2007.
As duas instituições disseram que vão reduzir os custos antes dos impostos em cerca de US$ 700 milhões ao ano, ou cerca de 8,5% de seu total somado. A queda nos custos é explicada em parte pela dispensa de cerca de 3.900 de seus 40.000 funcionários ao longo de três anos. As despesas de reestruturação deverão totalizar cerca de US$ 1,3 bilhão.
"Isso vai criar uma potência financeira, uma empresa globalizada de serviços financeiros que será muito competitiva em gestão de ativos e em serviços para ativos", disse Gerard Cassidy, analista da RBC Capital Markets. Para ele, que não possui em carteira papéis de nenhuma delas, ambas instituições têm "desempenho correspondente à média do setor".

Banco Pactual
O UBS, o maior banco europeu em ativos, anunciou ontem a conclusão da aquisição do Banco Pactual, após ter obtido a autorização das autoridades reguladoras.
A partir de ontem, o Pactual começou a operar no Brasil sob o nome UBS Pactual, afirmou a instituição suíça.
Em maio passado, o UBS havia aceitado pagar cerca de US$ 2,6 bilhões pelo Pactual para ampliar suas negociações de ações e bônus no Brasil.


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