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Fusão de US$ 16,5 bi cria gigante do setor nos EUA
DA BLOOMBERG
O Bank of New York formalizou a compra da Mellon Financial por cerca de US$ 16,5 bilhões, criando a maior empresa
de custódia de ativos para investidores institucionais.
A empresa resultante da fusão vai administrar US$ 16,6
trilhões para as instituições, ultrapassando o JPMorgan Chase como o maior banco de custódia. Ela vai administrar US$
1,1 trilhão em ativos investidos
e prevê registrar uma receita de
aproximadamente US$ 12 bilhões ao ano, disseram ambas
as empresas ontem ao anunciar
o negócio.
A fusão une o Bank of New
York, o mais antigo da cidade,
fundado em 1784, à instituição
que ajudou a financiar o setor
siderúrgico na década de 1900.
Ela ocorre quase uma década
depois de a Mellon ter rechaçado uma tentativa de aquisição
hostil por parte do Bank of New
York.
A nova companhia se chamará Bank of New York Mellon.
Os conselhos dos dois bancos
ainda precisam aprovar o negócio, que deverá ser finalizado
no início do terceiro trimestre
de 2007.
As duas instituições disseram que vão reduzir os custos
antes dos impostos em cerca de
US$ 700 milhões ao ano, ou
cerca de 8,5% de seu total somado. A queda nos custos é explicada em parte pela dispensa
de cerca de 3.900 de seus
40.000 funcionários ao longo
de três anos. As despesas de
reestruturação deverão totalizar cerca de US$ 1,3 bilhão.
"Isso vai criar uma potência
financeira, uma empresa globalizada de serviços financeiros
que será muito competitiva em
gestão de ativos e em serviços
para ativos", disse Gerard Cassidy, analista da RBC Capital
Markets. Para ele, que não possui em carteira papéis de nenhuma delas, ambas instituições têm "desempenho correspondente à média do setor".
Banco Pactual
O UBS, o maior banco europeu em ativos, anunciou ontem
a conclusão da aquisição do
Banco Pactual, após ter obtido
a autorização das autoridades
reguladoras.
A partir de ontem, o Pactual
começou a operar no Brasil sob
o nome UBS Pactual, afirmou a
instituição suíça.
Em maio passado, o UBS havia aceitado pagar cerca de
US$ 2,6 bilhões pelo Pactual
para ampliar suas negociações
de ações e bônus no Brasil.
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