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Central espera
10 mil em ato
por R$ 420
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As principais centrais sindicais do país pretendem
reunir 10 mil pessoas em
Brasília amanhã, na terceira
Marcha do Salário Mínimo,
para pressionar o governo a
um reajuste para R$ 420 em
2007. Guido Mantega (Fazenda) defende R$ 367. O valor atual é R$ 350.
"A disputa no Orçamento
público hoje é justamente
pressão para aumentar os salários de juízes. Vamos olhar
para o conjunto da população brasileira, 44 milhões de
pessoas que recebem o mínimo, ou para aqueles que já
estão entre os maiores salários?", disse Artur Henrique
da Silva Santos, presidente
da CUT (Central Única dos
Trabalhadores).
As centrais também pedirão políticas específicas: uma
voltada para a correção da tabela do Imposto de Renda e
outra para a valorização do
próprio salário mínimo.
Segundo Santos, os sindicatos podem abrir mão do
aumento de 16,5% -de R$
350 para R$ 420- se o governo acenar com uma política
de recuperação do poder de
compra do salário mínimo
de longo prazo. "A idéia é garantir o aumento real do salário mínimo para os próximos anos, seja qual for o presidente", afirmou o presidente da CUT.
Fundador da central, Lula
não esconde simpatia por
aumentos substanciais do
mínimo, promessa da campanha à reeleição. O problema hoje é fechar as contas do
Orçamento federal. A assessoria do Ministério do Trabalho informou que Luiz
Marinho só vai se pronunciar após fechar negociações
com as centrais.
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