São Paulo, terça-feira, 05 de dezembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Central espera 10 mil em ato por R$ 420

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As principais centrais sindicais do país pretendem reunir 10 mil pessoas em Brasília amanhã, na terceira Marcha do Salário Mínimo, para pressionar o governo a um reajuste para R$ 420 em 2007. Guido Mantega (Fazenda) defende R$ 367. O valor atual é R$ 350.
"A disputa no Orçamento público hoje é justamente pressão para aumentar os salários de juízes. Vamos olhar para o conjunto da população brasileira, 44 milhões de pessoas que recebem o mínimo, ou para aqueles que já estão entre os maiores salários?", disse Artur Henrique da Silva Santos, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
As centrais também pedirão políticas específicas: uma voltada para a correção da tabela do Imposto de Renda e outra para a valorização do próprio salário mínimo.
Segundo Santos, os sindicatos podem abrir mão do aumento de 16,5% -de R$ 350 para R$ 420- se o governo acenar com uma política de recuperação do poder de compra do salário mínimo de longo prazo. "A idéia é garantir o aumento real do salário mínimo para os próximos anos, seja qual for o presidente", afirmou o presidente da CUT.
Fundador da central, Lula não esconde simpatia por aumentos substanciais do mínimo, promessa da campanha à reeleição. O problema hoje é fechar as contas do Orçamento federal. A assessoria do Ministério do Trabalho informou que Luiz Marinho só vai se pronunciar após fechar negociações com as centrais.


Texto Anterior: Reduzir mínimo será difícil, diz Mantega
Próximo Texto: Brasil é mais injusto da AL, afirma Cepal
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.