São Paulo, sexta-feira, 06 de fevereiro de 2004

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OPERAÇÃO ZAQUEU

25 foram presos

Fiscalização de 43 empresas será refeita

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O Ministério do Trabalho anunciou ontem que vai refazer a fiscalização de 43 empresas suspeitas de terem sido favorecidas no esquema de fraudes na fiscalização dos ambientes e regularidade de contratações, em Manaus.
Ontem, o auditor fiscal trabalhista Jonas Boaventura foi preso em mais uma ação da Operação Zaqueu, subindo para 11 o número de fiscais presos por acusação de corrupção passiva e formação de quadrilha, entre outras. A reportagem não localizou o advogado de Boaventura até a noite de ontem. Em outra ação da PF e auditores fiscais, deslocados de outros Estados para uma força-tarefa, também foram apreendidos, no sítio do auditor Linton de Vasconcelos, documentos de uso exclusivo do ministério.
No sítio, a 45 km de Manaus, a PF encontrou nove funcionários trabalhando em regime de semi-escravidão, sem alimentação e alojamentos adequados e sem carteira de trabalho assinada.
A Operação Zaqueu foi desencadeada na terça-feira e prendeu um total de 25 pessoas. Anteontem, 14 pessoas foram postas em liberdade por terem colaborado nas investigações. O empresário João Luis do Valle era mantido preso porque a polícia não havia concluído o depoimento dele.
Segundo o corregedor-geral do Ministério do Trabalho, Elomar Lobato Bahia, que acompanha as investigações, 15 auditores fiscais deslocados de cinco Estados e do Distrito Federal vão refazer a fiscalização das 43 empresas.


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