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OPERAÇÃO ZAQUEU
25 foram presos
Fiscalização de 43 empresas será refeita
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O Ministério do Trabalho anunciou ontem que vai refazer a fiscalização de 43 empresas suspeitas
de terem sido favorecidas no esquema de fraudes na fiscalização
dos ambientes e regularidade de
contratações, em Manaus.
Ontem, o auditor fiscal trabalhista Jonas Boaventura foi preso
em mais uma ação da Operação
Zaqueu, subindo para 11 o número de fiscais presos por acusação
de corrupção passiva e formação
de quadrilha, entre outras. A reportagem não localizou o advogado de Boaventura até a noite de
ontem. Em outra ação da PF e auditores fiscais, deslocados de outros Estados para uma força-tarefa, também foram apreendidos,
no sítio do auditor Linton de Vasconcelos, documentos de uso exclusivo do ministério.
No sítio, a 45 km de Manaus, a
PF encontrou nove funcionários
trabalhando em regime de semi-escravidão, sem alimentação e
alojamentos adequados e sem
carteira de trabalho assinada.
A Operação Zaqueu foi desencadeada na terça-feira e prendeu
um total de 25 pessoas. Anteontem, 14 pessoas foram postas em
liberdade por terem colaborado
nas investigações. O empresário
João Luis do Valle era mantido
preso porque a polícia não havia
concluído o depoimento dele.
Segundo o corregedor-geral do
Ministério do Trabalho, Elomar
Lobato Bahia, que acompanha as
investigações, 15 auditores fiscais
deslocados de cinco Estados e do
Distrito Federal vão refazer a fiscalização das 43 empresas.
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