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VAREJO
Desinteresse empaca a venda da G. Barbosa
DA REPORTAGEM LOCAL
A venda da rede sergipana
G.Barbosa, a bola da vez do mercado atualmente, dona de um faturamento bruto de R$ 923,6 milhões, corre o risco de ficar estacionada por falta de interesse. A
cadeia varejista está à venda desde
o ano passado, mas as negociações ganharam fôlego neste ano.
O Pão de Açúcar, no entanto,
que corria na frente, passou a repensar na possibilidade de ficar
com a rede, apurou a Folha.
Para o Carrefour, a segunda
maior empresa do setor supermercadista no país, o negócio não
interessa até o momento. A empresa anda acompanhando os
passos da venda a certa distância.
No caso do Pão de Açúcar, a
questão esbarra em números: o
valor que os controladores do
G.Barbosa querem -a holandesa
Royal Ahold- passa distante daquilo que o Pão de Açúcar acredita que o negócio valha. Os valores
são mantidos em sigilo.
Na prática, isso não difere muito das negociações que ocorrem
nesse mercado: o dono quer um
valor "X", que, para o comprador,
representa um montante superestimado. No entanto, há um agravante nesse caso. A rede G.Barbosa, com 32 lojas, sofre um baque
em seu faturamento desde o final
do ano passado. O mesmo ocorreu com o Bompreço, cadeia vendida para o Wal-Mart e também
controlada pela Royal Ahold.
As negociações, portanto, que
começaram a partir de um montante, envolveram uma pressão
do comprador para ter os valores
revistos.
Em um ano, de 2002 para 2003,
o faturamento bruto do G.Barbosa -dono de 1% do setor de supermercados no país- cresceu
R$ 113,2 milhões. Em termos reais
(descontada a inflação, o IPC), a
expansão é de 5,8%.
A rede sergipana foi colocada à
venda pelos controladores, ao lado do Bompreço, para fazer caixa
e reduzir as dívidas da Royal
Ahold.
(AM)
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