DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Previdência Social quer permitir aos trabalhadores acesso ao saldo das contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a partir de agosto. Hoje, os postos do INSS informam apenas os vínculos empregatícios de cada segurado.
Atualmente, os trabalhadores não têm informação sobre os saldos e, portanto, ficam sem instrumentos para fiscalizar depósitos do empregador. Com a mudança, terão acesso às suas contribuições e às do empregador.
No caso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a Caixa Econômica Federal envia extratos bimestrais para os trabalhadores que têm seus dados atualizados na instituição.
Desde a reforma da Previdência, no final de 98, os trabalhadores precisam comprovar suas contribuições para o INSS ao longo dos anos. Para o período anterior à reforma, basta comprovar o tempo de serviço. Ou seja, a carteira de trabalho é o documento mais importante nesse caso.
Agora, os trabalhadores têm de se preocupar com os depósitos feitos pelos empregadores porque o cálculo do benefício levará em conta a média dos 80% maiores salários-de-contribuição contados a partir de julho de 94.
Além disso, há o fator previdenciário, que reduz ou aumenta o benefício dependendo da idade e do tempo de contribuição no momento da aposentadoria.
Em setembro, a Caixa quer substituir o atual "cartão do trabalhador" pelo "cartão do cidadão". O cartão antigo dá acesso ao saldo das contas de FGTS. O novo informará o extrato dos depósitos feitos no FGTS. No futuro, abrirá acesso aos benefícios previdenciários e à concessão do seguro-desemprego. (SM)



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