DA REPORTAGEM LOCAL

As montadoras venderam 2,4% menos carros para as lojas em agosto em relação a igual mês de 2001, quando o país vivia sob o fantasma da crise energética e uma forte retração na demanda. Em relação a julho, entretanto, as vendas cresceram 14,9%.
Como as vendas subiram em agosto em comparação a julho, e a produção caiu no período (6,4%), houve queda nos estoques. Passaram de 40 dias de produção em julho para 32 dias em agosto.
O desempenho, ainda aquém do esperado no início do ano, levou a Anfavea a rever as previsões. A associação estima que as vendas da indústria somarão 1,5 milhão de unidades -100 mil a menos do que o calculado, o equivalente a quase um mês de atividade. A produção deve ficar em 1,8 milhão, mas esperava-se alcançar a marca de 1,9 milhão de unidades.
Se a nova estimativa for alcançada, o setor -com capacidade instalada para 3,2 milhões de unidades- terá registrado ociosidade média de quase 44% no ano.
Representantes do setor disseram ontem que nunca acreditaram que a queda no IPI fizesse deslanchar as vendas no setor.
A previsão de exportação também foi revista. Os embarques devem chegar neste ano a US$ 4 bilhões, contra projeções de US$ 4,5 bilhões.


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