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São Paulo, sábado, 06 de setembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Alta da Bovespa no ano chega a 41,09%; com queda de 2,5% na semana, dólar recua para R$ 2,906

Bolsa tem maior nível desde março de 2001

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa cravou mais um recorde. Alcançou ontem os 15.899 pontos, nível que não alcançava desde março de 2001. Na semana, a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou valorização de 4,78%.
No ano, o Ibovespa -o principal índice, formado pelas 54 ações de maior negociação- acumula ganho de 41,09%.
A alta no pregão de ontem ficou em 1,24%. Foi o sexto dia de ganho consecutivo da Bolsa paulista. O giro de ontem manteve a boa média dos últimos dias, ficando em R$ 976,5 milhões. Analistas apontam a entrada recente de recursos de investidores estrangeiros como fundamental para manter elevado o volume negociado.
A petroquímica Braskem foi quem mais brilhou na semana. As ações preferencias "A" da empresa dispararam 19,8%. Outra alta bastante expressiva foi registrada pelo papel PN da Tele Nordeste Celular, que ganhou 17,1%.
As ações da Petrobras voltaram a subir. Ontem a alta dos papéis preferenciais da Petrobras foi de 1,77%, ainda refletindo o anúncio da reavaliação do tamanho das reservas de gás natural na bacia de Santos (SP).
Mais uma vez, o setor de maior destaque na Bolsa foi o de energia elétrica. Na semana, o IEE, índice que acompanha os papéis das empresas de energia, subiu 6,9%. Entre as ações do setor, quem mais ganhou na semana foi o papel PN da Eletropaulo, que teve alta acumulada de 15,1%.

Câmbio
A queda do dólar na semana ficou em 2,5%. A moeda dos EUA caiu 0,89% somente ontem, para encerrar vendida a R$ 2,906, menor valor em cerca de 40 dias.
A expectativa de entrada de mais recursos provenientes de captações realizadas lá fora tem ajudado a manter o dólar abaixo dos R$ 3,00. Operadores de mesas de câmbio afirmam que nos últimos dias não foi sentida a presença do Banco do Brasil comprando dólares, como vinha ocorrendo recentemente.
As taxas de juros futuros também cederam nos últimos dias. Quanto mais se aproxima a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), mais os juros têm recuado. Na semana, o contrato DI -que considera os juros interbancários- de vencimento mais curto caiu na Bolsa de Mercadorias & Futuros de 21,10% para 20,78% anuais. A taxa básica está em 22%. (FABRICIO VIEIRA)


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