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Governo age para
acalmar os credores
da Reportagem Local
Além das medidas já adotadas, o
governo começou, na semana passada, uma costura nos bastidores
do mercado financeiro para tentar
manter a credibilidade no país.
O governo tenta agir em pelo
menos duas direções:
1) garantir a manutenção de linhas de crédito no exterior para
empresas, que já tomaram empréstimos e precisarão de refinanciamento; e 2) negociar prazos e
até eventuais ajudas financeiras
para o Brasil.
A estratégia de convencimento
envolve o alto escalão da equipe
econômica, disparando telefonemas e fazendo contatos pessoais
com os credores.
Os bancos estatais, por exemplo,
devem US$ 250 milhões no exterior a curto prazo; as empresas estatais devem mais US$ 1 bilhão. As
dívidas de empresas privadas somam cerca de US$ 1,2 bilhão.
Os campeões em empréstimos
no exterior são as empresas financeiras privadas: US$ 1,9 bilhão. Essas são as dívidas que têm vencimento até fevereiro de 99.
Mesmo que as dívidas consigam
ser roladas, existe um consenso de
que será necessária uma maior
coordenação internacional para
estabilizar o mercado financeiro
mundial.
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