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VÔO DA ÁGUIA
Desemprego cai para 5,9%, mas recua quantidade de novos postos
EUA criam menos vagas em novembro
DA REDAÇÃO
O desemprego nos Estados
Unidos alcançou em novembro
seu menor nível em oito meses,
mas a má notícia foi a criação de
só 57 mil vagas, número abaixo
das previsões dos analistas.
Segundo dados divulgados ontem pelo Departamento de Trabalho dos EUA, a taxa de desemprego ficou em 5,9% no mês passado, queda de 0,1 ponto percentual em relação a outubro.
Foi a segunda redução seguida
da taxa, que havia atingido o pico
em junho, com 6,4%. Desde março, quando estava em 5,8%, o desemprego não era tão baixo.
Mas, embora a economia norte-americana tenha criado postos de
trabalho (sem considerar o setor
agrícola) pelo quarto mês consecutivo, depois de seis meses de
queda (que custaram cerca de 500
mil vagas), o número ficou longe
dos 150 mil empregos esperados
pela maioria dos analistas.
Entre os fatores que justificavam essa expectativa, além do
crescimento da economia americana de 8,2% no terceiro trimestre, estavam dados anteriores. Em
outubro, por exemplo, haviam sido criadas 137 mil vagas.
"O mercado de trabalho está se
recuperando, mas o dado sugere
que a reviravolta é um pouco mais
gradual", disse Jade Zelnik, economista-chefe da corretora RBS
Greenwich Capital Markets.
Nos quatro últimos meses, foram criadas 328 mil vagas.
A expansão abaixo do esperado
influenciou as Bolsas do país. Em
Wall Street, o índice Dow Jones
fechou em baixa de 0,69%, aos
9.862,68 pontos. A Nasdaq, índice
que reúne ações de empresas de
tecnologia, caiu 1,57%, para encerrar aos 1.937,82 pontos.
O mercado de trabalho é o segmento da economia americana
que mais tem demorado a apresentar indícios de expansão neste
ano, em contraste com as taxas de
crescimento cada vez maiores.
Enquanto o emprego não adquire fôlego, aumenta o expediente. De acordo com os dados
do governo, a jornada semanal
subiu, em novembro, de 40,1 para
40,8 horas. A hora extra, de 4,1 para 4,4 horas semanais.
Com agências internacionais
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