São Paulo, quinta-feira, 06 de dezembro de 2007

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Taxas ao consumidor chegam a 200% ao ano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo que Copom (Comitê de Política Monetária) tivesse reduzido a Selic em 0,25 ou 0,50 ponto percentual, o impacto seria limitado em operações de crédito ao consumidor.
É o que diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), que destaca a grande diferença entre a Selic e as taxas de juros praticadas no mercado. Em linhas de crédito como cheque especial e cartão de crédito, a taxa de juros pode chegar a 200% ao ano, em média.
A associação afirma que o Copom teria condições de reduzir a Selic sem pressionar a inflação. "O consumo não está exagerado e o volume de crédito ainda é baixo", diz Oliveira.
Embora sem impacto direto para o consumidor, para os bancos a Selic mais baixa teria impacto relevante e, segundo Oliveira, esse efeito pode se traduzir em mais interesse das instituições financeiras em oferecer linhas de crédito aos clientes. O estímulo à concorrência pode forçar taxas mais baixas cobradas pelos bancos em empréstimos pessoais, diz o vice-presidente da Anefac.
(VERENA FORNETTI)

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