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Ações tiveram forte queda em recessões desde 70
DA REPORTAGEM LOCAL
DA EQUIPE DE EDITORIALISTAS
As recessões da década de
1970 e de 2001 foram marcadas
por graves quedas no mercado
de ações nos EUA. Investidores
acreditaram que a recessão não
se concretizaria, que o valor dos
ativos era justificado e que os
preços seguiriam em alta. Veja
os principais efeitos:
dez.1969 - nov.1970
Os Estados Unidos elevam as
taxas de juros para conter a inflação e a saída de dólar do país.
O ataque especulativo contra o
dólar é contido.
nov.1973 - mar.1975
Considerada a pior recessão
desde a Segunda Guerra (1939-45). Há uma crise do sistema
monetário internacional -ruptura do Acordo de Bretton
Woods; início do regime de taxas de câmbio flutuantes entre
as principais potências econômicas (EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, entre
outras), seguido do primeiro
choque do petróleo (formação
do cartel da Opep, de países
produtores de petróleo). O petróleo sobe de US$ 3 para US$
12 no início de 1974.
jan.1980 - nov.1980
Choque de juros nos EUA e
segundo choque do petróleo. O
preço do barril salta de US$ 13
para US$ 34. A taxa de juros de
curto prazo é brutalmente elevada. O PIB dos EUA no segundo trimestre cai 10%.
jul.1981 - nov.1982
Agravamento da crise dos
países em desenvolvimento.
Começa com a moratória da
Polônia (1981), contaminando
bancos europeus, principalmente alemães. Moratória do
México,em setembro de 1982, e
do Brasil, em novembro.
jul.1990 - mar.1991
Crise do sistema de poupança e empréstimos. O governo
cria a Resolution Trust Corporations (RTC) para liquidar
600 instituições insolventes do
mercado imobiliário.
mar.2001 - nov.2001
Explode bolha das ações de
tecnologia, desvalorização das
empresas do setor e queda de
lucros corporativos. Revelação
de fraude contábil em empresas como a Enron. O desemprego sobe, mas o efeito no crescimento é relativamente leve.
Ações têm queda forte e longa.
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