da Redação

As cadernetas de poupança registraram, em abril, captação líquida negativa (saques acima dos depósitos) de R$ 1,04 bilhão, segundo dados fechados ontem pelo Banco Central.
Até o dia 29, a perda acumulada era até maior, num total de R$ 1,24 bilhão, mas acabou caindo um pouco porque no dia 30 a captação foi positiva em R$ 200 milhões (provavelmente relacionada a contas-salário).
A poupança fechou o mês com saldo total de R$ 111,5 bilhões, incluindo a rural (como a do BB).
A maior perda de recursos ocorreu com os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) prefixados, cuja captação líquida foi negativa em R$ 2,05 bilhões no mês passado. Até março os CDBs vinham captando bem.
O saldo dos CDBs prefixados totalizava R$ 95,9 bilhões no final de abril.
Os FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) tiveram captação líquida positiva em abril. Os de 60 dias ganharam R$ 785 milhões, e os de 30 dias, R$ 302 milhões. Esses fundos somavam patrimônio líquido de R$ 141,6 bilhões em 30 de abril.
Os fundos de curto prazo, que não constituem propriamente investimento, perderam R$ 425 milhões.
Os fundos de renda fixa de capital estrangeiro perderam mesmo o fôlego. Em abril, a captação líquida foi positiva em apenas R$ 98 milhões, contra R$ 2,4 bilhões em março.
Apesar da alta nas Bolsas de Valores, a captação dos fundos de renda variável continua fraca. Os de ações ganharam R$ 4 milhões, e os de carteira livre, R$ 113 milhões.


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