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A Aracruz Celulose vai investir US$ 840 milhões na ampliação de sua fábrica instalada no Espírito Santo. O projeto vai acrescentar à indústria uma capacidade de 700 mil toneladas anuais, elevando a produção dos atuais 1,3 milhão de toneladas para 2 milhões em 2003.
O presidente da empresa, Carlos Aguiar, disse que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deverá financiar 50% do investimento.
Outros US$ 150 milhões deverão ser financiados por agências internacionais de fomento para a exportação.

Segundo semestre
As obras de ampliação deverão ter início no segundo semestre deste ano e o início da produção está previsto para o terceiro trimestre de 2002.
Segundo Carlos Aguiar, o objetivo do empreendimento é transformar a Aracruz em "uma empresa global" nos próximos 10 a 15 anos.
O setor de papel e celulose é considerado como um dos principais potenciais de competitividade internacional do país.
De acordo com essa proposta de se elevar ao nível dos grandes internacionais, a Aracruz aprovou também a compra de participação acionária de 45% na Veracel Celulose, empresa instalada em Eunápolis (BA).
O negócio deverá ser fechado em cerca de US$ 83 milhões, sendo que os documentos finais para formalizar a transação serão assinados em agosto.

Controle acionário
O controle acionário da Veracel passará a ser exercido pela Aracruz e pela companhia sueco-finlandesa Stora Senso (com 45% cada empresa) e a Odebrecht, com 10%.
Até 2002, a Aracruz deverá investir US$ 30 milhões no projeto da Veracel, basicamente em compra de terras e na construção de um porto em Belmonte, na Bahia, cidade localizada a 60 km de Eunápolis.

Contrato de compra
A negociação com a empresa inclui um contrato para compra, pela Aracruz, de um total de cerca de 3,5 milhões de metros cúbicos de madeira das florestas da Veracel no período entre 2002 e 2004.
Aguiar afirma que, com a Veracel, a empresa poderá ampliar sua capacidade de produção para 4 milhões anuais de toneladas até 2010.


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