São Paulo, terça-feira, 08 de maio de 2007

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Dilma cobra licença prévia para usinas, mas nega divergências

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar de destacar que o entrave ambiental é o principal problema da maior parte das obras classificadas como preocupante no balanço do PAC, Dilma Rousseff (Casa Civil) procurou poupar de críticas a ministra Marina Silva (Meio Ambiente).
Segundo ela, é preciso lembrar que, se o Ibama ainda não concedeu licença ambiental para as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (RO), liberou a transposição das águas do rio São Francisco, por exemplo.
A defesa enfática da área ambiental se encaixa no discurso, ensaiado e unificado, do governo em relação ao PAC. O presidente Lula não quer saber de ministros alimentando divergências públicas.
Mas as brigas ainda ficaram implícitas nos detalhes. A apresentação de Dilma destacou que a licença para as obras das usinas precisam sair ainda neste mês, apesar de a questão não estar resolvida com Marina.
Questionada se isso significava que o governo optaria por uma solução política e não técnica, Dilma reagiu irritada. "A solução é técnica. Não existe escolha de Sofia, mas uma discussão técnica que o país deverá ter", disse em referência ao livro "A Escolha de Sofia".


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