São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2000


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Em maio, mais 22,9 mil ficam sem emprego

GUSTAVO CHACRA
DE BUENOS AIRES

O número de demissões na Argentina registrado em maio foi o segundo pior em dez anos. De acordo com a consultoria Tendências Econômicas, 22.906 trabalhadores perderam emprego em todo o país.
Com o resultado, espera-se que a taxa de desemprego argentina, de 13,8% no último levantamento, divulgado em outubro, suba quando forem divulgados os novos números do Indec (Instituto de Estatísticas e Censos da Argentina), previstos para maio.
De acordo com analistas argentinos, a taxa de desemprego deve voltar ao patamar de abril do ano passado, quando chegou a 14,5%.
Esse foi, por sinal, o mês com o maior número de demissões nos últimos dez anos, pois, nesse período, foram sentidos com mais intensidade os efeitos da desvalorização do real, ocorrida em janeiro de 99.
Desta vez, o principal motivo para a elevação no número de demissões é a diminuição nas vagas de trabalho na construção civil, setor que é um dos mais atingidos pela recessão por que passa o país nos últimos dois anos e meio.
E o número de demissões pode se elevar ainda mais neste mês, quando os efeitos do ajuste fiscal, com a restruturação de institutos governamentais, provocarão a perda de empregos na área pública, segundo a Tendências.
Para os empresários, as importações são as principais responsáveis pela elevação no número de demissões.



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