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COMBUSTÍVEIS
Empresa tem que informar onde estão 7,14 milhões de litros de gasolina
Gasolina some a caminho da Bolívia
DA SUCURSAL DO RIO
A ANP (Agência Nacional do
Petróleo) deu prazo até quarta-feira para a empresa Thork Comércio Importação e Exportação,
de Vitória (ES), esclarecer o destino de 7,14 milhões de litros de gasolina destinados à exportação
que desapareceram na região de
Paulínia (interior de São Paulo)
na semana passada.
O combustível, comprado da
Refinaria de Manguinhos (Rio),
deveria ser exportado para a Bolívia, mas desapareceu. A carga foi
retirada de Manguinhos, entre 2
de maio e 4 de junho, pela Thork.
Segundo a ANP, a empresa foi
autuada sob a acusação de ter dado ao produto destino diferente
do que havia informado.
A Thork alegou à ANP que o
combustível, distribuído em 150
caminhões, foi levado do Rio para
Bolívia, onde deveria ser comercializado pela distribuidora Cambras-SRL.
Segundo o superintendente de
Comercialização e Movimentação da ANP, Carlos Valois, o volume de gasolina que desapareceu
pode representar a sonegação de
R$ 7 milhões em ICMS e impostos
federais, já que não há incidência
de tributos sobre a compra para
exportação.
Se for comprovado que houve
desvio, a empresa poderá pagar
multa de R$ 20 mil a R$ 5 milhões.
O caso está sendo investigado pela polícia de Paulínia, que pretende ouvir diretores da Refinaria de
Manguinhos e de transportadoras
e de outras distribuidoras que podem estar envolvidas no caso.
A Folha não conseguiu falar ontem com os responsáveis pela empresa Thork. A Agência Folha ligou ontem à tarde para a sede da
empresa, em Vitória (ES), mas
ninguém atendeu ao telefone. As
ligações para o número telefônico
fornecido pela operadora local
caíram em um aparelho de fax.
Colaborou a Agência Folha
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