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Acordo com BID e Bird pode elevar pacote
DO ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON
O pacote de ajuda de financeira
anunciado ontem pelo Fundo
Monetário Internacional ao Brasil
deverá ser maior do que os US$ 30
bilhões que o FMI vai liberar ao
país. O governo continua a negociar com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e
com o Banco Mundial para obter
mais recursos.
Questionado anteontem se
além do dinheiro do Fundo o Brasil receberia aportes das outras
duas instituições, o secretário da
área Internacional do Ministério
da Fazenda, Marcos Caramuru,
disse que o Brasil "tem um programa com eles [com as três instituições multilaterais", e, o que
quer que se faça, o desembolso
deles está associado aos desembolsos que nós temos no programa".
Linha de emergência
Ou seja, o desembolso do FMI
estaria associado a mais recursos
do BID e do Banco Mundial.
O BID avalia usar parte de sua
recém criada linha de emergência
para formular um novo empréstimo ao país. O valor total da linha é
de US$ 6 bilhões e seu propósito
oficial é o de reduzir custos sociais
durante ajustes necessários em
momentos de turbulência. No começo da semana, a missão brasileira enviada a Washington encontrou-se com o presidente do
BID, Enrique Iglesias. As conversas não se limitaram ao uso dessa
linha de emergência e envolveram
outras formas de o BID ajudar o
Brasil.
Logo após o encontro, o banco anunciou o desembolso de US$
250 milhões para as reservas brasileiras.
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