DA REDAÇÃO

A Daewoo, terceira maior fabricante de automóveis da Coréia do Sul, conseguiu escapar da falência ontem. A empresa negocia, hoje, com sindicatos a demissão de funcionários para que investidores privados liberem novos empréstimos à companhia, que passa por séria crise financeira.
O caso ilustra a situação vivida por outras 51 empresas do país, que foram declaradas "sem viabilidade" por bancos e credores na última sexta-feira.
Desde então, sindicatos, empresas e governo buscam um acordo. A crise atinge também a maior empresa de construção civil da Coréia, a Hyundai Engineering and Construction Corporation.
A Daewoo deveria ter pago um empréstimo de US$ 360 milhões na segunda-feira. O temor, no caso da quebra da companhia, é o destino de 5.000 empresas menores -suas fornecedoras. Elas devem cerca de US$ 4 bilhões aos bancos do país.
A Hyundai Engineering, suas subsidiárias e companhias contratadas empregam cerca de 100 mil pessoas.
De acordo com o Dongwon Economic Research Institute, de Seul, o fechamento hipotético das 52 empresas pode deixar 200 mil pessoas sem trabalho. O índice de desemprego na Coréia do Sul é baixo -3,65%.


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