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Setor de bens duráveis tem a maior recuperação
da Sucursal do Rio
Por trás da alta do nível da produção industrial registrada em
outubro pelo IBGE, há expectativas sobre vendas que ainda não se
realizaram e um desempenho positivo evidenciado também pelo
fato de a base de comparação com
98 ser muito fraca. O setor que
mais se destacou foi o de bens de
consumo duráveis, no qual estão
incluídos automóveis e eletrodomésticos. O resultado (4,2%) foi o
melhor desde outubro de 98.
A produção industrial também
subiu, segundo o IBGE, porque
há sinais de aquecimento no final
de ano, seja pela possibilidade de
as vendas a prazo subirem -impulsionadas pela redução dos juros-, seja pela perspectiva de
que, se a inflação continuar subindo, as pessoas podem decidir
antecipar suas compras.
Sales lembra ainda que as exportações, apesar de terem aumentado em volume, perderam
muito este ano com a baixa dos
preços das commodities -principais produtos brasileiros de exportação. Há uma expectativa de
que esses preços se recuperem.
Seria a esperada melhora das
exportações, já beneficiadas pela
maxidesvalorização do real em janeiro -ganham competitividade
nos preços mais em conta.
Os chamados bens intermediários são os mais exportáveis, segundo o IBGE. Nesse item estão
incluídos os produtos agrícolas
(commodities), como soja e café,
beneficiados e carnes.
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