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Entrar na Alca é arriscado, diz Giannetti
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Formalizar o Acordo de
Livre Comércio das Américas com os EUA antes de
completar a reforma tributária é arriscado, segundo o secretário-executivo da Camex (Câmara de Comércio
Exterior), Roberto Giannetti
da Fonseca.
Ele defendeu ontem, em
seminário sobre a Alca, que
o Brasil precisa desonerar de
tributos o setor produtivo,
criar mecanismos para baratear os financiamentos e melhorar a logística, antes de se
aventurar num acordo com
os EUA que significa maior
abertura da economia.
"Vamos estar vulnerabilizando a competitividade da
economia se abrirmos sem
corrigir nossas desvantagens", disse referindo-se ao
atual sistema tributário e aos
custos de financiamento.
Com esse argumento, que
é preciso fazer reformas internas antes de abrir, Giannetti defendeu a decisão tomada pelo Conselho da Camex de não reduzir em três
pontos percentuais a alíquota comum de importação
dos países do Mercosul, conforme combinado em 1997.
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