São Paulo, sexta-feira, 08 de dezembro de 2006

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

O PÃO NOSSO
Com a queda de produção interna e a elevação dos preços no mercado externo, os gastos com as importações de trigo e farinhas já somam US$ 1,43 bilhão de janeiro a novembro, 153% mais do que no mesmo período de 2005. Os dados são do Ministério da Agricultura.

TRIGO ARGENTINO Os compromissos argentinos de exportação de trigo para a safra 2005/6 indicam 8,2 milhões de toneladas, volume menor do que os 11,1 milhões de idêntico período da safra anterior. A pressão do governo para inibir as exportações está dando certo.

MENOS MILHO
Segundo o governo argentino, os compromissos com as vendas externas de milho também recuaram. O acumulado da safra 2005/6 é de 8,58 milhões de toneladas, 31% menos do que na safra anterior, segundo a Secretaria de Agricultura argentina.


AINDA MENOR
A safra de laranja da Flórida poderá recuar para o menor volume dos últimos 17 anos. Após serem danificados por furacões e por pragas nos últimos anos, os pomares da principal região produtora dos EUA enfrentam a seca, que afeta o tamanho dos frutos, segundo a Bloomberg.

SUÍNO AQUECIDO
As boas vendas ocorridas nas últimas semanas e a ligeira redução no número de animas abatidos fizeram o preço do suíno subir ontem nos frigoríficos de São Paulo. A arroba do animal chegou a ser negociada a R$ 40. Em 30 dias o aumento é de 5,9%.

EM ALTA
As mais recentes estimativas da safra de laranja na região indicam apenas 132 milhões de caixas, volume ainda inferior ao que se previa em outubro. Com isso, os contratos futuros de suco de laranja alcançaram valor recorde ontem. O primeiro contrato mostra valorização de 68% em relação aos preços de há um ano.

NOVA QUEDA
O preço do arroz continua em queda nas cooperativas do Sul do país. O fraco interesse no leilão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é sinal da baixa comercialização do produto. O tipo agulhinha em casca atingiu seu menor preço em Itaqui (RS) e foi comercializado a R$ 22,70 por saca.

NO TOMBO
O edifício da Bolsa Oficial do Café, onde funcionam os Museus dos Cafés do Brasil, em Santos, vai ser inscrito no Livro do Tombo do Patrimônio Histórico do Brasil e no Livro de Belas Artes. Foi o que definiu ontem o Conselho Consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).


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