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COMBUSTÍVEL
Proposta será analisada
Governo pode leiloar álcool para o preço cair
da Sucursal de Brasília
O ministro Rodolpho Tourinho
(Minas e Energia) formalizou ontem no Cima (Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool)
uma proposta para que parte dos
estoques de álcool combustível do
governo seja vendida.
O objetivo é forçar a redução no
preço do produto ao consumidor,
que em alguns postos do país chegou a subir até 50% nas últimas
duas semanas, alimentando pressões inflacionárias.
A proposta de Tourinho será
analisada ainda nesta semana,
quando deve ocorrer uma reunião do Cima. O governo possui
cerca de 2 bilhões de litros de álcool, mas ainda não há uma decisão sobre quanto desse estoque
seria vendido.
Há duas semanas, o Cima aprovou a suspensão do subsídio que
era concedido pelo governo aos
produtores de álcool. A decisão
foi tomada, segundo explicações
oficiais, porque o aumento do
preço da gasolina tornou o álcool
mais competitivo no mercado e
mais atraente para o consumidor.
Na ocasião, o ministro Pratini
de Morais (Agricultura) afirmou
que o fim do subsídio não acarretaria aumento de preço para o
consumidor, mas a previsão não
se concretizou.
O subsídio ao álcool hidratado,
cujo preço ao consumidor é liberado, era de R$ 0,045 por litro. Ele
foi efetivamente suspenso no dia
1º deste mês. Para o Ministério de
Minas e Energia, o fim do subsídio poderia gerar alta e preço ao
consumidor inferior a 10%.
O reajuste está sendo investigado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, que é ligada ao Ministério da Fazenda.
Os estoques de álcool combustível do governo estão sob responsabilidade da Petrobras. Eles seriam leiloados para as distribuidoras de combustível, que fariam
o produto chegar ao consumidor.
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