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Metalúrgicos podem fazer greve no PR
WAGNER OLIVEIRA
da Agência Folha, em Curitiba
Metalúrgicos de três das quatro
montadoras instaladas no Paraná
ameaçam entrar em greve a partir
de amanhã caso não obtenham
nova proposta de reajuste salarial.
Assembléias realizadas na tarde
de ontem por metalúrgicos da Renault, Audi/Volkswagen e Volvo
decidiram aguardar nova posição
das montadoras até as 15h de
amanhã, quando haverá nova deliberação.
Em seis rodadas de negociações, o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores) ofereceu aos metalúrgicos 5,65% de reposição salarial, piso de R$ 500, abono de R$
350 e manutenção da atual jornada de trabalho.
O Sindicato dos Metalúrgicos
da Grande Curitiba, ligado à Força Sindical, reivindica para a categoria 8,44% de reajuste salarial,
piso de R$ 650, abono de Natal de
R$ 1.000 e redução da jornada de
trabalho de 44 para 40 horas semanais.
"A categoria não abre mão do
reajuste de 8,44% porque companheiros já conseguiram reajuste
até de 10% em São Paulo", afirmou o presidente do sindicato,
Sérgio Butka.
Ele se referia aos reajustes concedidos pela Volkswagen, Ford e
Scania em acordos com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC na
semana passada.
Decisão hoje
A assessoria de imprensa do
Sinfavea informou que as empresas devem se manifestar hoje sobre a decisão tomada ontem pelos
metalúrgicos das três empresas.
Em férias coletivas há um mês,
os cerca de 900 metalúrgicos da
Chrysler não participaram das assembléias.
Segundo o sindicato, a categoria
é formada por 6.500 metalúrgicos
nas quatro montadoras e cerca de
10 mil nas empresas de autopeças.
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