DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o governo, os problemas detectados nas obras não comprometem as metas do programa de aumento de oferta. Eles foram considerados normais pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo. "São problemas operacionais, do dia-a-dia das obras", disse o secretário. "É natural."
Perazzo ressaltou que todas as obras são acompanhadas de perto pelo governo para que não haja comprometimento da oferta. Segundo ele, caso todas as obras previstas entrem em funcionamento no prazo, não há risco de falta de energia para o ano que vem, mesmo com a ocorrência do pior cenário de chuvas.
Ainda de acordo com o secretário-executivo, não há risco de faltar investimento do setor privado. "Pelo contrário, estamos analisando pedidos de mais empresas interessadas em entrar no programa emergencial de termelétricas", disse.
De acordo com a área técnica do Ministério de Minas e Energia, os problemas com importação de energia não devem afetar o abastecimento porque essa energia iria para a região Sul do país.
Os problemas com importação de energia são considerados "estruturais" pelo governo. Poderão, no futuro, afetar o abastecimento.



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