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Ex-diretor de filial
em Cayman é detido
DA REDAÇÃO
Giovanni Bonici, ex-presidente
da Parmalat na Venezuela, foi
preso ontem, na cidade de Parma,
após retornar à Itália. O executivo, que dirigiu também as operações da companhia no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, é a nona
pessoa detida pelo escândalo de
fraude financeira envolvendo o
grupo alimentício.
Antes de comandar a Parmalat
da Venezuela, Bonici dirigiu a
Bonlat, subsidiária da empresa
nas Ilhas Cayman. A Bonlat está
no centro das investigações dos
promotores italianos.
O escândalo da Parmalat eclodiu depois da revelação, no mês
passado, de que um suposto depósito de 3,95 bilhões (cerca de
R$ 15 bilhões) da Bonlat em uma
conta do Bank of America na verdade nunca chegou a existir.
Bonici deverá ser interrogado
hoje. O advogado do executivo
afirmou que ele apenas seguiu ordens da Parmalat na Itália e assinou um contrato, enviado por fax
da matriz, "sem saber o que estava fazendo". Era esse contrato, na
verdade forjado, que dava conta
do depósito inexistente.
Também ontem, policiais italianos vasculharam os escritórios do
Bank of America em Milão atrás
de evidências da fraude financeira. A casa de um executivo do
banco, Luca Sala, também foi revistada. Sala é uma das pessoas
detidas no caso.
Com agências internacionais
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