São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000


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PRIVATIZAÇÃO
Deputados falam sobre financiamento a campanhas
"Doações, transparentes, não constrangem", afirma Kapaz

da Sucursal de Brasília

Leia abaixo mais declarações de deputados que aparecem como recebedores de doações de instituições financeiras.
Bancos cederam R$ 1,062 milhão para as campanhas de 22 parlamentares signatários da proposta de emenda constitucional que dificulta a entrada de capital estrangeiro no setor.
Joaquim Francisco (PFL-PE) defende "um certo controle sobre o capital estrangeiro". Afirma que não foi procurado por banqueiros: "Até estranhei. Poderiam telefonar para mim, mas não fizeram isso".
Emerson Kapaz (PPS-SP) disse que se sente à vontade: "Como as doações foram transparentes, não constrangem. Não fui procurado por ninguém".
Germano Rigotto (PMDB-RS) ficou preocupado: "É só ver a minha vida. Nunca procurei favores do sistema financeiro".
Hélio Costa (PMDB-MG) disse ter recebido a doação por ser amigo pessoal do dono do banco Rural: "Ele contribuiu, mas nunca pediu nada".
Lael Varela (PFL-MG) afirmou que a "emenda tem vantagens e desvantagens".
A doação, afirmou, é de um amigo diretor do banco e criador de vacas holandesas: "Acho que ele deu do banco para não tirar da fazenda".
O líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), por intermédio de sua assessoria, afirmou que a doação "não quer dizer nada".


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